Paralelas que se encontram

As aventuras de uma carioca, um galego e um gato maluco na maior cidade da América Latina - e no primeiro blog galego-brasileiro!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Aprendendo a conviver com grosserias

Diálogo impensável em um mundo educado (sou idealista, eu sei, mas pelo menos aqui no blog me permito sonhar com um mundo em que as pessoas tenham educação, ok?)

Eu: Um Free* vermelho, por favor. (*Free é uma marca brasileira de cigarro)
Atendente da padaria, jogando uma caixinha no balcão: Tá aqui.
Eu: Desculpe, eu queria o de maço, não o de caixa.
Atendente da padaria, com cara de poucos amigos: Por que você não disse antes?!
Eu, agradecendo por ele não ter me batido: Desculpe, esqueci. Mas geralmente quando se pede um cigarro sem especificar, é o maço, não a caixa.
Atendente da padaria, com cara de quem vai me esmurrar em poucos segundos: Não é não!! Quando uma pessoa pede um Free e não diz qual é, ela quer o de caixa.
Eu, já puta com a discussão absolutamente inútil: Muito obrigada pela informação. Pensarei duas vezes na próxima vez que for comprar cigarros. Agora será que você pode me cobrar e me deixar ir embora?

Aí eu pergunto: precisa desse estresse todo pra comprar um cigarro? E aquela história de que o cliente sempre tem razão? Nada, nessa padaria o lema é: o cliente está sempre querendo te encher o saco; dê o troco à altura.

Aliás, aproveito para prestar um serviço de utilidade pública para os paulistanos. Se você gosta de pão bem feitinho e atendimento de primeira, nunca, jamais, em hipótese alguma, vá à Padaria Frei (R. Frei Caneca, 272, Consolação, São Paulo, SP). O pão é seco, duro e esfarelento, o que já diria bastante sobre o local - afinal, recapitulando, estamos falando de uma padaria. Mas como miséria pouca é bobagem, os caras ainda capricham em tratar o freguês com desprezo (se você tiver sorte) e impaciência (se você for comprar cigarro e não especificar o tipo, modelo, marca e tamanho).

9 comentários:

Crystal disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Crystal disse...

É impressionante a falta de educação das pessoas.

Será que esta é a padaria que eu fui comprar um picolé Kibon e os preços no cartaz estavam riscados?

Eu reclamei e o dono (sei la se era o dono, mas se apresentou como tal) me disse que cobra quanto quiser pois o estabelecimento é dele!

É lógico que eu não comprei, ele que fique com o freezer cheio, todinho pra ele!!

Sempre achei que as pessoas deviam ser bem tratadas, para voltarem, até porque eles dependem dos clientes ou não?

Vixe, tenho várias historias de atendimento, parecem piada...

Juliana Veronese disse...

É essa padaria mesmo!! Pelo visto a fama do bom atendimento deles já está se espalhando.

Você fez bem em não comprar o picolé (eu precisava comprar cigarro, não teve jeito...). Aliás, não comprar, não voltar e ainda contar para os amigos são grandes armas.

Podíamos montar um blog para dar espaço a essas reclamações, que tal?

Jacobo disse...

E também não tentem comprar frios! Eles não conseguem fatiar nem queijo nem presunto.

Crystal disse...

Ju,

Adorei a ideia!!

Vamos criar um blog?

Crystal disse...

Eu tinha esquecido de te dar uma bronca:

Você PRECISAVA comprar cigarro?

Aham... ta igual a Fofa, precisando apanhar!

Juliana Veronese disse...

Hahahaha, que fúria!! Sim, eu precisava. Já que agora o único lugar onde se pode fumar em paz - sem ser multado ou apontado como um leproso - é dentro de casa, eu tenho que aproveitar!

Fofa disse...

Para tudinho!!!!

Primeiro, precisa comprar cigarro?
Segundo: como é que vcs duas ficam falando de mim sem a minha presença?
Precisamos rever as coisas!
Eu apanhar?
Ok, ok!
Mas eu sei bater tbm!

Rs

Beijocas

Juliana Veronese disse...

Ó, eu não disse nada, hein? E ainda sofri uma ameaça de agressão física!