Como já vem acontecendo há algumas semanas, tiramos o sábado para olhar apartamentos. A manhã foi produtiva e, quando nos demos contas, já eram quase duas da tarde. Aproveitando o dia de sol, deixamos o carro nas redondezas da Praça Vilaboim, em Higienópolis, e fomos a pé escolher um restaurante para almoçar. O eleito foi o Aoyama - ambos adoramos comida japonesa, e já havíamos ido duas ou três vezes ao local. Enquanto a comida não chegava, aproveitei para ir lavar as mãos. Antes eu tivesse comido com os dedos imundos e cheios de bactérias.... A visão do banheiro era aterradora. Poupá-los-ei dos detalhes sórdidos, mas posso resumir dizendo que alguém com o intestino muito solto passou por ali e não conseguiu mirar o vaso sanitário. Eu, que já freqüentei muito boteco pé-sujo, nunca vi algo do gênero. Lavei as mãos correndo e voltei para mesa. A comida já havia chegado, e o Jacobo comia tão alegremente que resolvi não tocar no assunto. Demorei uns bons minutos para me recuperar do trauma e resgatar o apetite. Pois não é que quando finalmente decido me jogar nos sushis para esquecer das imundices da vida me deparo com um cabelo envolvendo o salmão que eu estava prestes a colocar na boca?! Desisiti desse restaurante. Lá, mesmo que a fome aperte, eu não volto mais.
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